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Tereré ganha dia oficial na capital, e vira patrimônio imaterial da humanidade

Em qualquer região de Campo Grande, a qualquer horário, é possível encontrar alguém se deliciando com aquele que é um dos maiores símbolos da nossa cultura: o tereré. A mistura de erva mate com água gelada, vinda para o Brasil através de paraguaios e indígenas, agora tem um dia só seu. A Prefeitura Municipal publicou na edição desta terça-feira (27) do Diogrande, a sanção da Lei n. 7071, que institui o Dia do Tereré na Capital.

A data, que entra para o Calendário Oficial de Eventos de Campo Grande, será celebrada no dia 1º de março, em alusão ao término da Guerra do Paraguai. A lei visa reconhecer a bebida típica de Campo Grande e afirmar a cultura presente diariamente no cotidiano dos munícipes.

Além de manter viva a tradição e a cultura, reunindo famílias e amigos em momentos descontraídos, o tereré fomenta o comércio e o artesanato da Capital através da venda de cuias e garrafas térmicas personalizadas, guampas e da erva-mate.

Em dezembro de 2020, o tereré foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A bebida foi candidata no quesito das “Práticas e Saberes Tradicionais Tereré na cultura Pohã Ñana” desde 2019 e foi aceito através de videoconferência por membros do Comitê de Patrimônio da Unesco.

“O tereré, além de patrimônio imaterial, recebe um dia em sua homenagem, mostrando que este hábito ancestral perpassa por gerações, criando vínculos e resgatando nossas manifestações culturais”, disse a secretária municipal de Cultura e Turismo, Mara Bethânia Gurgel.

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